quarta-feira, 5 de março de 2014

Ela

Desfazer-se em amabilidades nunca fora o seu forte, essas gentilezas impostas pelas regras de cortesia realçavam uma hipocrisia vigente , essas convenções tácitas não eram mais que a contrafacção da bondade. Questionara-se muitas vezes se a fórmula "beijos" fazia sentido como adorno final, fora sempre duma banalidade desconcertante... Logo o beijo, sempre coubera um mundo nos seus beijos, foram sempre de grande eloquência, através do beijo soubera segredar todos os seus desejos como se tomasse por confessionário essa boca que lhe fora entregue...

6 comentários:

  1. Belas palavras...nunca imaginei que uma boca pudesse ser um confessionario de alguem
    Beijo charmoso e confessado

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  2. :) Obrigada Mister, mas como dizia Pablo Neruda "num único beijo saberás tudo o que tenho calado"...

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    1. Previsível mas bem acolhido, meu querido JM...:)))

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  4. Perante a tua atitude e escrita, fico com um sorriso a olhar para ela, como uma analfabeta e uma burra a olhar para um palácio.
    Belíssimo morena gira!

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    1. Sorri Sandra, sorri, há tantas "Elas" por aí...:)

      E Beijo!

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