segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ele

Camuflara o seu génio caprichoso com distanciamento, realçava assim, o seu orgulho em ser especial mesmo que não fosse único...convir que sentira saudades era confessar-lhe(se) o seu mérito, algo impensável porque tinham interesses diferentes. Desejara ama-la quando ele queria e não quando ela o solicitava, querer era libertador, muito mais do que poder...a subtileza dessa liberdade que brandira a todo custo, estava em querer o que pudera.

8 comentários:

  1. Não gosto desses seres especiais.
    Saber dar para saber receber, sempre.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Joaninha, "eles" existem, pelo menos aos olhos de quem os vê...:))

      Eliminar
  2. Eles são, porque nós somos, e há que saber encaixar as diferenças de natureza com liberdade e realidade;)))

    ResponderEliminar
  3. A perpetuação é um modo de vida difícil. :)

    Beijo

    ResponderEliminar
  4. JM, e o que é a vida senão perpetuar? Procriar não é perpetuar? Amar e viver não é perpetuar? :)

    ResponderEliminar
  5. Querer sem o desejar ou desejar sem o querer. Manda o génio que demonstrar um sentimento é perder. É entregar a vitória. E tudo se pode desvanecer. Pois acredito que não desejamos realmente aquilo que não queremos.E só queremos aquilo que não temos!

    ResponderEliminar
  6. Do querer ao não querer a linha é por vezes, ténue. :)

    ResponderEliminar