(Autor : Patrick Berthou) |
...ou seja, escolher pelos dois, escolher a cor do céu, escolher a hora e escolher o lugar, tudo teria sido mais fácil, tudo teria sido melhor. Mas teria sido como nos museus, sabes? Tudo bem orquestrado, bem ordenado, bem colocado, tudo varrido, limpo e desenhado, um pouco como imagino a tua vida. Uma vida que não respira...uma vida como um mausoléo, como um mastaba egípcio decorado com cores vivas. Mas a vida não é assim, a vida é um pouco chata. Na vida, temos de lavar os dentes, não é como no restaurante, não podemos escolher o menu. E os outros fazem barulho, não comem as mesmas coisas, e, por vezes têm o descaramento de ter as suas razões, de não pensar como nós, de não agirem como nós.
Mas se eu pudesse escolher, apesar de tudo, teria vivido contigo e todas essas divisões teríamo-las pousadas sem restrições.
A vida é uma cadela que nos morde.
Como terminar ou como continuar?
Como fazer quando sabemos que não nos podemos perder mas temos tanta dificuldade em nos encontrarmos?
Minha amiga, as tuas palavras comoveram-me. Até esto
ResponderEliminaru com dificuldade em acrescer com os olhos rasos de água.
Tens toda a razão a vida é uma cadela que nos morde e ferida fuça sempre viva.
Deixo-te um abraço cúmplice minha amiga:)
Espero que tenhas entendido a confusão aí de cima :)))
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