sábado, 27 de dezembro de 2014


Ufaaaa o Natal já passou, a azáfama que antecede esse dia foi-se e de repente as pessoas voltam a ficar mal-encaradas, sente-se uma espécie de descompressão como se pudessem finalmente voltar ao estado normal mais especificamente de "trombas", esta coisa de ter que andar "eufórico", sorrir o dia todo, mandar votos de feliz natal até àquela tia-avó que temos no Brasil, decorar a casa como manda a tradição, sem esquecer as varandas e ter de optar entre o tradicional menino Jesus em pelota, que só de olhar até me gela os dentes, ou o pai natal suicida armado em alpinista radical, correr de um lado para o outro à procura das prendas com a melhor relação qualidade-preço, procurar pelas iguarias próprias da Época, etc...isso tudo pode não parecer mas fatiga! A pessoas ficam bipolares nesta época, criam expectativas, deliram com a visão de uma ceia perfeita, com o clima de amor e paz que reina à nossa volta e passado umas horas depois da dita ceia de Natal..eh pah "welcome back to the real world", o bacalhau estava salgado pr'a caramba, apanhamos uma overdose de rabanadas, filhoses, aletria, bolo rei que nos deixa com uma crise de hiperglicemia, o vinho com aquele aroma "bouchonné" de certeza que estava estragado, aquela prenda não era nada do que tínhamos pedido, só pode ter sido reciclada de natais anteriores...e só de saber que o 2015 se avizinha ainda pior que o 2014, deixa-nos logo com vontade de dormir para deixar lugar aos sonhos... 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Então é isto?

Quando uns decidem ir, brinca-se, deseja-se "bon voyage", graceja-se num tom irónico que há vida para lá dos blogs, abusa-se convenientemente da velha expressão que "só faz falta quem cá está" mas quando são outros, enfatiza-se a perda...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Por falar, ainda, de regras...

...por vezes pergunto-me se as modas não são encaradas como regras, uma norma estabelecida sem jeito, sem gosto, um princípio do qual  dependerá todo o nosso sentido estético!


E a puta da moda dos leggings imitação pele? Hein?!



Por falar, de novo, em regras...

"Há uma regra comum que, quando uma mulher sente-se menos amada, torna-se ainda menos amável.

Ai sim?

Isto sou eu a pensar...

....mas porque raio os carecas usam touca nas piscinas? 


"Os regulamentos são semelhantes ao ritos de uma religião, que parecem absurdos, mas que moldam os homens." (Antoine de Saint-Exupéry)

sábado, 29 de novembro de 2014

Hemiciclos, blogs e afins...onde se ladra muito!

"Senhoras e senhores ... Gostaria já de salientar que vou falar para não dizer nada.
Oh! eu sei! Pensam: "Se ele não tem nada a dizer ... era melhor calar-se!"
Obviamente! Mas é muito fácil! ... É muito fácil!
Querem que eu faça como todos aqueles que não têm nada a dizer e guardam para eles?

Pois não! Senhoras e senhores, eu, quando eu não tenho nada a dizer, quero que saibam!
Eu quero compartilhar com os outros!
E se vós, Senhoras e Senhores Deputados, se não têm nada para dizer, bem, conversamos, discutimos!
Eu não sou um inimigo dos colóquios.
Mas, dizem, se nós falamos para não dizer nada, de que vamos falar?
Bem, de nada! De nada!
Porque nada ... não é nada.
A prova é que podem subtraí-lo.
Exemplo: Nada menos nada = menos do que nada!
Se pudermos encontrar menos do que nada, é que nada já é alguma coisa!
Podem comprar algo com nada!
Multiplicando : Uma vez nada ... nada
Duas vezes nada ... não é muito, é quase nada!
Mas quase nada! ... Por quase nada já podem comprar alguma coisa! ... E barato!
Agora, se  multiplicam quase nada por nada:
Nada vezes nada = nada.
Três vezes três nada = nada.
Não é novidade!
Sim ... não vale a pena falar!
Bom! Vamos falar de outras coisas! Falamos daquela situação, tomem!
Sem especificar qual!
Se me permitirem, vou falar brevemente do histórico da situação, seja ela qual for!
Há alguns meses, lembrem-se a situação não sendo pior do que a de hoje não era tão pouco melhor!
Já estávamos a caminhar para o desastre, sabíamos ...
Estávamos cientes!
Porque não se deve presumir que os responsáveis de ontem estavam mais ignorantes da situação do que estão os de hoje!

Sim, o desastre, pensávamos, era para amanhã!
Isso quer dizer que, na verdade, era para ser hoje!
Se os meus cálculos estão correctos!
Porém o que vemos hoje?
Que é sempre para amanhã!
Então eu pergunto, Senhoras e Senhores :
Adiando para amanhã o desastre é que poderíamos hoje evita-lo?
Além disso, gostaria de observar, entre parênteses, que, se o actual governo não é capaz de assegurar o desastre, é possível que a oposição se apodere dele!"

de Raymond Devos

Lá ou cá, antes ou agora, pouco ou Nada muda!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Quimer(d)a!







Mas então...é verdade que o tamanho da mão divulga-nos informação sobre...não, não posso crer...




(Não vale olharem para as mãos...)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Afinal...

...A sensualidade depende de pouca coisa...de uns lábios delineados e pintados de vermelho, de uma lingerie fina, quiçá uns escarpins...mas principalmente de termos no pensamento os nossos encontros...