sexta-feira, 27 de março de 2015


     Uma vez li num suplemento de um jornal, uma entrevista de um psiquiatra mundialmente conhecido (pelo menos na sociedade médica), dizia ele que 30 % da população mundial sofria de alguma perturbação mental ... parecendo que não ... é muito!

quarta-feira, 25 de março de 2015

União...de facto...

      


            A única coisa que eles tinham em comum era a data do seu casamento e quiçá...o gosto pela literatura...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Diktat!


Assumirmos o nosso devido valor nem sempre é fácil mas pior ainda é aceitarmos o nosso anonimato...

sábado, 7 de março de 2015

O lugar do morto...

Lembra-me uma cena do filme do mesmo nome com a Ana Zanatti, nunca vi o filme na íntegra mas sei que no lugar do morto podemos por vezes, renascer...o aroma do ambientador misturava-se com o teu perfume inebriante, a conversa fluía entre pensamentos travessos, as nossas vozes confundiam-se com as vozes melodiosas das tuas escolhas musicais, curiosamente o desconforto desse banco de automóvel não era de todo inibidor, sentia um certo conforto nesse minguado espaço com uma vontade crescente de me expandir, será isso que também simboliza a cumplicidade entre dois amantes, esse desejo de entrega, de se render aos braços do outro independentemente do espaço que nos envolve, do que está à nossa volta? Por um momento, o reavivar da memória intensificava ainda mais essa manifesta intenção de te beijar, sorrias para mim como anuindo, sabendo que nesse momento o que eu mais cobiçava era deslizar os meus lábios nos teus, passar a minha língua pelos contornos da tua boca, sentir essa boca ávida e por fim entrelaçar a minha língua na tua, o calor que emanava da tua boca, a doçura da tua língua fazia-me desejar senti-la no meu íntimo...esse diálogo de dois corpos sedentos, olhares loucos de prazer emanava desse recôndito lugar do morto...

quinta-feira, 5 de março de 2015


Algumas das nossas acções dependem de pouca coisa, de facto. Num instante estamos prestes a manifestarmos o nosso apreço, dizer que o amor tem isso de maravilhoso, permite transformar factos brutos ou casuais e até mesmo anódinos, sem qualquer alcanço erótico, em momentos mágicos ou memórias fantásticas. Confessar que todos os nossos sentidos recordam esse doce percorrer de uma língua exímia e boca impudente...mas por causa de uma palavra, uma vírgula ou um click, recolhemo-nos, calamo-nos e deixamos que o tempo siga o seu designado percurso...