sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ele está aí...

...mesmo à portinha, o dia mais esperado do ano, o CARNAVAL! O único dia em que os velhos ficam novos, os feios tornam-se lindos e.....os homens descobrem as alegrias do uso das cuecas fio dental e das meias de vidro (entre outros artefactos femininos)!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Música para meus ouvidos...


(e de como se ensina as crianças, a ouvir outras merdas que Julietas e afins...tirado do "livre de la Jungle" )

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Resumida_mente

(Fabio Keiner)
O que atraí o homem, não são as mulheres bonitas ou nem mesmo as mulheres inteligentes até porque ambos os conceitos são muito relativos...
Não, o que atrai o homem é que a mulher consiga superar a sua apreensão, a sua dor e muitas vezes, os seus preconceitos, isso, dá-lhe a sensação que se entrega por inteiro. Essa entrega e essa confiança parecem ser a chave de todo o desejo, o culminar da conquista. O prazer de vencer passa pela ideia de imiscuir-se lá onde, nunca foram convidados a entrar, sondar aquela parte que ela não deseja abrir e que muitas vezes não autoriza a que seja penetrada. É essa profundidade que atraí o homem, o desejo alimenta-se sempre daquilo que lhe escapa, para ele, o que é excitante, é que uma mulher  seja capaz de se dar para além de si-mesma. Deseja ser amado para lá dos limites, algo de fusional, mais do que uma simples intimidade que se instaura entre uma mulher e um homem....

E com isso, concluo, é por essa razão que o homem adora a sodomização... 

L'attente...



Uma brisa infiltra-se nas minhas costas, desliza nas minhas roupas, insinua-se...refugia-se no meu baixo-ventre. Atónita, endireito-me, giro e sorrio...ofereço-me às tuas mãos esculpidas, ausentes, desejadas...Demoras? Apressa-te...vem e colhe-me.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ele

Sempre ouvira falar em amor. Para ele, era muito próximo desse desejo de aventura, amar fora sempre a melhor forma para livrar-se do tédio. O amor seria como uma multiplicação possível de si-mesmo, vira através de cada mulher amada, a promessa de vidas diversas. Amara cada uma por aquilo que ela lhe permitia viver, e não tanto por si-mesma. Assim como, deixara de ama-la pelo que era e aquilo que ela representava. Apreciava, avaliava  e tirara uma grande satisfação do amor que cada uma lhe tinha, como se a sua existência, naquele instante, se resumia à percepção que tinham dele.
Sempre soubera que amar, jamais seria só uma pessoa em particular, havia uma noção de permutabilidade bem patente para saciar o seu orgulho.

Good Morning Portugal! (soa algo familiar? )


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A propósito de gajos...

Há duas coisas que me exasperam nos homens, uma delas é uma falta evidente de higiene mental e outra, a falta de tomates! É mais sobre a 2ª que me vou debruçar...
Quando falo em falta de tomates obviamente que não me refiro à ausência das bolsas testiculares, isso realmente poderia ser um problema mas mais do ponto de vista estético. É mesmo no sentido figurado, homem que é homem quer-se decidido, resolvido, seguro e com tomates! Não suporto aquele tipo de homem "Manel vai com todos" que nunca diz sim nem não porque teme ser demasiado radical se toma partido, e ainda por cima o partido contrário ao meu, aquele tipo de homem que desdenha o que desejou comprar há 3 dias atrás só porque na altura, com uma evidente falta de poder de compra, viu aquele bem precioso ser adjudicado por outro, aquele tipo de homem que com um receio que se pela de vir a ser desmascarado, coloca umas quantas máscara porque assim sobre-lhe sempre uma à mostra, aquele tipo de homem que prezando muito a sua intimidade não se assume, aquele tipo de homem que o que mais deseja é ser homem e como tal vê-se incapaz de expor o que lhe vai na alma porque considera que isso, é coisa de maricas, homem não chora, não ama (ou pelo menos não o demonstra) pensa ele, aquele tipo de homem que nunca te manda foder porque preza mais a compostura do que revelar o que lhe vai nas entranhas...
A crer que só servem mesmo para coçar-se!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Apologia da Foda.

Toda a gente faz amor?


Para começar, "wrong", nem toda a gente faz amor porém a maioria das vezes e diria até quase exclusivamente, a cumplicidade e a aproximação faz com que a tendência seja mesmo essa, fazer amor. E isso é de certa forma uma pena. 

Basicamente é como se os casais fossem condenados a fazer amor e os solteiros à foda. Os apaixonados não fodem (só se for com outros), uma tristeza! 
Muitos poetas e cantores fizeram a apologia do amor mas poucos são os que fazem o elogio da foda. A foda é devassa, ridícula, é degradante ou pelo menos é apresentada como tal. 
Sim, o amor é lindo, muito lindo, puro, é cerimonial e as vezes até mais, é a comunhão de dois seres palpitantes...pois...hummm... 
E a foda? Quem faz a ode da foda? Quem cantará essa emoção, que é a foda, esse coração palpitante quando a sua amada agarra-o pela mão nas casas de banho de um cinema, se despem lestamente, se aconchegam do melhor que podem, e se dão ao prazer bem feito, rapidamente concedido, um orgasmo obtido em 5 minutos e por fim se vestem anelantes? Quem defende a mão que desliza sob o vestido, acariciando um córrego rendido, um corpo que ondeia e que não pode gemer? Quem canta, a felação, essa abjecta felação, degradante e contudo lânguida e suave, amorosa e expectante? Quem elogia esses rabos empoleirados numa cadeira ou banco de cozinha, numa mesa, penetrados lentamente ou não, esses sexos inflados e fervilhantes? Esse dedo, esses dedos, essa língua e outros dedos que vasculham um vinco, uma dobra....essas mãos que se esfregam contra um sexo túrgido através das calças, o mesmo que surge de repente fora de uma calças engolido por uns lábios depilados ou outros revestidos de bâton? Quem faz a apologia desses sorrisos cúmplices, desse olhar cerrado, desfalecido de tesão, desses rostos afogueados de desejo? Quem canta essas simples trocas de palavras, esses rumores ou sussurros, "fode-me", "come-me", suga-me", pronunciados abruptamente e carregados de intenções? 
A foda não deveria ser apenas para esses encontros de uma noite, de umas horas, deveria ser para todos e o amor, a ternura também...

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Então, mas se....


...o leite é materno, porque a embalagem seduz mais os adultos?

E porque me mentes?

Nunca, talvez, falar a verdade esteve tão tendência, felicitamo-nos de dizer as coisas "muito honestamente" e com uma "total sinceridade". Entre íntimas confissões e os que afirmam dizer em voz alta o que os outros pensam baixinho, aparecem personalidades "genuínas", "sinceras", "espontâneas"...blablabla....
Mas eu, minto-te porque é impossível falar toda a verdade, a natureza mesma da linguagem condena-me a não dizer tudo, as palavras nunca refletem toda a verdade, há sempre uma parte escondida, inacessível à palavra em si, explicar-me é mentir. Minto-te porque obriga-me a estar numa relação directa com a verdade, ora a verdade é subjectiva e afectiva, estamos sempre interpretando, a cada um a sua verdade, de uma forma instintiva, um reflexo, um acto de protecção por vezes, ou de complação. Cada verdade tem a sua contra-verdade. Minto-te porque me preocupo contigo, porque respeito-te, porque sou sincera. Existe sempre uma verdade essencial à mentira, esse afecto que sentimos pelo outro. 
"O contrário duma verdade não é um erro, mas uma verdade contrária", minto-te para não morrer.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Por falar em Amor...

( O Êxtase de Santa Teresa - Bernini )
Nunca percebi muito bem essa fixação, que a maioria das pessoas tem em atingir um orgasmo simultâneo, parece que para muitos isso reflecte uma espécie de simbiose, atingindo assim um estado de beatitude e de cumplicidade máxima só porque conseguem gemer em uníssono. Quando eu, só consigo ouvir uma cacofonia provocada por gemidos e gritos de prazer descompensados que culminam em disfonia, há quem ouça um duo melodioso de canto em duas vozes, quando eu vejo uma total descoordenação de movimentos de dois corpos contraindo-se convulsivamente, há quem veja harmonia! Com esse veemente desejo de chegarem à meta ao mesmo tempo, esquecem-se de como é bom deliciarmo-nos com a visão de um corpo extasiado... focalizando-se mais no timing, no "prazo de vencimento" do que no prazer em si...eu entendo que o conceito em si, possa ser muito mais poético do que um clímax "ora venho-me eu, ora vens-te tu" mas porra, deixem-me literalmente gozar sozinha!

Para ver aqui!


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Algumas d' A(s) "minhas" Madalenas de Proust



" Mais, quand d'un passé ancien rien ne subsiste, après la mort des êtres, après la destruction des choses, seules, plus frêles mais plus vivaces, plus immatérielles, plus persistantes, plus fidèles, l'odeur et la saveur restentencore longtemps, comme des âmes, à se rappeler, à attendre, à espérer, sur la ruine de tout le reste, à porter sans fléchir, sur leur gouttelette presque impalpable, l'édifice immense du souvenir."


"Mas quando mais nada subsiste de um passado remoto, após a morte das criaturas e a destruição das coisas – sozinhos, mais frágeis porém mais vivos, mais imateriais, mais persistentes, mais fiéis – a dor e o sabor permanecem ainda por muito tempo, como almas, lembranças, aguardando, esperando, sobre as ruínas de tudo o mais, e suportando sem ceder, em sua gotícula impalpável, o edifício imenso da recordação."


sábado, 15 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

E porque hoje...

(Sei...hoje S. Valentim e tal e coisa...entre os prós e contras, o certo é que estou com o Diabo no corpo! )



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ela




      As palavras levavam-na e agarravam-na, de frente, ao anverso, nem sempre como deveria ser, devera admiti-lo. Lera. Vira. Aproveitara esse tempo alocado para uma viagem não planeada, nessa estratosfera irreal da net. Entre dois suspiros de    prazer, lances de calor e um alvorecer de trémulos  momentos, a incerteza imiscuíra-se. Porque, salvo sua capacidade para prestar atenção à sinfonia das  palavras, senti-las como carícias, como ele, tinha  essa aptidão para extraviar...
A leitura era um prazer, o amor fora também um prazer. Ver essas palavras tinha um sabor doce tal  como debatê-las e...corar...compartilhar essas palavras com toda a humildade, fora a seu ver, uma grande prova de harmonia pessoal consigo e com quem recebia essas emoções...

Novo conceito!

"A sua encomenda já se encontra com o nosso distribuidor Carlos Silva, com o telefone 91******* "

- Ai sim? Desconhecia esse novo conceito de distribuição...estarão a insinuar que tenho de ser eu a contactar o Carlos Silva e quiçá ir ao seu encontro?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Anonymous

Autor : Béatrice Trosseille
O anonimato é uma coisa terrível. Terrível porque a cada minuto mostra-nos o quão insignificantes conseguimos ser. Somos tudo e não somos nada, tudo porque, conseguimos ser qualquer uma, aquela que desejaríamos ser, aquela que nunca fomos, essa que invade os teus sonhos, uma quimera, a idealização "Da" Mulher, aquele ser único, especial, inconfundível, que se destaca no meio de tantas. E nada porque, na verdade, tem algo de negro, sombrio, sem limites, onde o  nome se esvaece nessa embriaguez... 

Sochi!

Já estou um bocadinho farta dos JO de Sochi...também pudera, só com 2 atletas a representar Portugal, lá se vai o meu patriotismo! Pensando bem, com uma Serra da Estrela onde metade do tempo não há neve e outra metade, quando há, as condições tornam-se impraticáveis, é como morrer ao nascer...não há condições! 
Alivio essa minha frustração, sabendo que SOCHI também é isto : 






Это я или не ладят с туалетами?

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

(S)éxico...ou dic(k)ionario...


ro·lha |ô| 
(latim rotula, -ae, pequena roda)
substantivo feminino
1. Peça geralmente cilíndrica de cortiça, vidro, borracha ou plástico para tapar a boca ou o gargalo de certos vasos.
2. Aquilo que serve para tapar ou vedar um recipiente.
3. [Plebeísmo]  Pessoa manhosa. = PATIFE
4. Repressão que tenha por fim tolher a manifestação livre do pensamento. = CENSURA
5. Acto de fazer trinta pontos no jogo da bisca.
6. Dispositivogeralmente de forma fálicausado para estimulação sexual. (isto sou eu a acrescentar)


Música para meus ouvidos...

"é mais fácil controlar as hormonas duma mulher que o seu espírito"


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Human race!

Coisas que me fazem rir...

Ups!

na série "desconcertante"......

O que certamente NÃO vou fazer...

...às 17h!!! É caso para dizer que se a parvoíce pagasse imposto, o Estado teria os cofres cheios, seria largamente auto-suficiente!

Qual a tua fantasia?

A pergunta que mata! Como se fossemos obrigadas a ter uma fantasia constitutiva da nossa mente e alma.
Este é o tipo de perguntas q
ue durante muito tempo, acreditei que deveria existir uma resposta. No mesmo saco que "Qual é tua cor preferida? Qual é a tua banda favorita? ". Finalmente, com o tempo, pensei,"merda" eu não tinha que me inclinar sob o peso da ditadura da resposta obrigatória.
Portanto, agora returco "
deixem-me em paz com essa pergunta de merda". Eu sei-lá, talvez eu não esteja suficientemente conectada com os meus desejos e o meu inconsciente...

Essa pergunta chata, é frequente surgir em duas circunstâncias muito específicas :

- Com o seu parceiro na cama, e para não fazer figura de otária ou correr o risco de parecer uma miúda de 12 anos, eu respondia quase ao acaso, metade das respostas surgiam dependendo do humor da noite, com uma certa dose de perspicácia por saber mais ou menos o q
ue ele desejaria ouvir "Hummm...ser atada? Chicotear-te? um trio? A meio de um jantar em casa dos teus pais? “. Reconheço que no final, neste caso, poderíamos iniciar uma palestra muito instructiva.

O verdadeiro problema é o caso nº2 :

- Alguém que deseja animar um jantar "mundano" com contornos morosos e taciturnos, na expectativa de criar ambiente. Se for uma gaja a perguntar, a questão subjacente é habitualmente "
eu tenho uma grande fantasia, porque eu sou uma depravada, serás capaz de fazer melhor? " Se for um gajo, é estimular um tema de masturbação para depois....(na falta de inspiração). No caso de ter um espírito de contradição e na expectativa que vos deixem em paz, aviso já que não adianta tentar explicar "Eu não sei ou eu não tenho" porque tem por garantido uma sessão de psicanálise de 45mns sobre a sua mente retrograda de mulher frígida! O melhor mesmo é mergulhar directamente no assunto, lançando uma resposta bem "hardcore" que arrefece logo os ânimos, tipo "bah na verdade ... (com um sorriso malandro), eu tenho vergonha de dizer isso ...” (Normalmente, td gente incentiva com um "oh conta" aguçando-lhes ainda mais a curiosidade) “Huuummmm...eu sempre sonhei defecar em cima do meu parceiro! " A priori, depois de uma declaração como esta, podem estar certas que vos deixam em paz para o resto da noite.
Agora mais a sério, como é que podemos responder a uma pergunta como essa? Além daqueles que têm uma fantasia recorrente, uma orientação sexual ou os fetichistas do "pézinho" ou outr
a que tal...depois de me debruçar sobre o meu caso em particular, conclui que as fantasias evoluem de acordo com dois factores diferentes. Primeiro, a idade. Aos 16 anos, a minha fantasia era foder dentro de água, bem... não, na verdade, era provavelmente somente foder com o príncipe encantado. Depois surgem as experiências homo, as orgias, os trios, ou seja lá o que for - mas sempre com a firme convicção de padecer de uma grande falta de imaginação. Em suma, uma prática que fantasiei num determinado momento pode não me dizer nada passado algum tempo. 
O Segundo factor é: encontros. Há pessoas que vos inspiram diferentes fantasias. Parceiros com os quais a relação (e no contexto em que ela ocorre), os jogos eróticos seguem para uma direção ou outra... 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

De certeza que estamos em 2014 ?!

"Todo o prazer está na mudança"

"- Vou com meu cunhado.
 - Não sabia que tinhas irmã.
 - E não tenho, só tenho irmão..."

Devemos encarar a mudança como uma oportunidade, não há nada de mais salutar que a diversidade e a sua aceitação. O mundo sempre detestou a mudança e é no entanto, a única coisa que nos permite evoluir. 
Não podemos conceber essa evolução se a liberdade de a conseguir for travada. Ninguém avança fazendo marcha-atrás.

Para ver aqui e aqui


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ele

Camuflara o seu génio caprichoso com distanciamento, realçava assim, o seu orgulho em ser especial mesmo que não fosse único...convir que sentira saudades era confessar-lhe(se) o seu mérito, algo impensável porque tinham interesses diferentes. Desejara ama-la quando ele queria e não quando ela o solicitava, querer era libertador, muito mais do que poder...a subtileza dessa liberdade que brandira a todo custo, estava em querer o que pudera.

Amorífero


(Passage du désir - Paris X ème)
O Amor é bom, antes, durante ou depois?