quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ela




      As palavras levavam-na e agarravam-na, de frente, ao anverso, nem sempre como deveria ser, devera admiti-lo. Lera. Vira. Aproveitara esse tempo alocado para uma viagem não planeada, nessa estratosfera irreal da net. Entre dois suspiros de    prazer, lances de calor e um alvorecer de trémulos  momentos, a incerteza imiscuíra-se. Porque, salvo sua capacidade para prestar atenção à sinfonia das  palavras, senti-las como carícias, como ele, tinha  essa aptidão para extraviar...
A leitura era um prazer, o amor fora também um prazer. Ver essas palavras tinha um sabor doce tal  como debatê-las e...corar...compartilhar essas palavras com toda a humildade, fora a seu ver, uma grande prova de harmonia pessoal consigo e com quem recebia essas emoções...

4 comentários:

  1. Esta "posta", pela sua textura, pelo seu cheiro, pela musica e pela emoção subtil, é uma verdadeira e harmoniosa delicia.

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  2. Ela o reflexo dele...
    Magnífico, morena gira :)))

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